Big Fat Lies
Tinha acabado de assistir o melhor filme de todos os tempos atuais, feito um "novo amigo", amigo de uma amiga e, por assim dizer, confiável.
Estava rindo, alegre e satisfeita por alguns instantes, maquinando mil e uma maneiras de explodir vários prédios importantes e cabeças idem.
Foi quando me dei conta que estava em uma livraria. Sim, uma livraria. Simplesmente um dos meus programas favoritos da vida inteira, desde sempre. E eu comecei a me sentir mal. Não senti interesse por nada do que havia ali, mesmo com indicações, placas de "mais vendidos", "lançamentos". Nada.
Fugi, mais uma vez. Corri para o banheiro mais o próximo, sentei e chorei. De novo, um choro engasgado e inaudível, as lágrimas escorrendo compulsivamente pelo meu rosto, eu sem reação, sem conseguir me levantar.
Corri para você, mais uma vez. E já assim, falando e pedindo desculpas porque nada disso é justo, nem comigo, nem com você.
Mais tarde, quando eu já nem lembrava mais dessa cena, quando tudo parecia muito distante e tudo o que eu queria era conhecer algumas pessoas novas e legais - como são as que eu tenho conhecido - meu celular vibra e lá está ela: sua mensagem.
Simples, curta, mas cheia de afeto e demonstração de carinho e preocupação. Quase que um conforto, não fosse o fato de ter sido enviada por você.
Como pode alguém me fazer tão bem e tão mal ao mesmo tempo? Sentei e não chorei dessa vez. Não deixaram. Também não comecei a beber, porque não ia resolver nada e, para piorar, hoje eu não conseguiria escrever isso aqui.
Fiquei pensando, apenas. Pensando em nós dois. Aqui, ali, em qualquer lugar, como o cd da Rita Lee. As lágrimas vieram, é claro. Mas eu me controlei um pouco mais e fingi que nada daquilo estava acontecendo, que não era comigo, que eu não estava sentindo nada daquilo e que você não mexe mais comigo.
Que tanto faz como tanto fez você ter passado pela minha vida e que é indiferente, hoje, termos contato ou não. Que eu não sinto a sua falta. Que eu não quero o seu abraço apertado - que diz tudo sem dizer nada - mais do que tudo no mundo.
Tudo mentira. Você sabe. Melhor do que eu, até.
Estava rindo, alegre e satisfeita por alguns instantes, maquinando mil e uma maneiras de explodir vários prédios importantes e cabeças idem.
Foi quando me dei conta que estava em uma livraria. Sim, uma livraria. Simplesmente um dos meus programas favoritos da vida inteira, desde sempre. E eu comecei a me sentir mal. Não senti interesse por nada do que havia ali, mesmo com indicações, placas de "mais vendidos", "lançamentos". Nada.
Fugi, mais uma vez. Corri para o banheiro mais o próximo, sentei e chorei. De novo, um choro engasgado e inaudível, as lágrimas escorrendo compulsivamente pelo meu rosto, eu sem reação, sem conseguir me levantar.
Corri para você, mais uma vez. E já assim, falando e pedindo desculpas porque nada disso é justo, nem comigo, nem com você.
Mais tarde, quando eu já nem lembrava mais dessa cena, quando tudo parecia muito distante e tudo o que eu queria era conhecer algumas pessoas novas e legais - como são as que eu tenho conhecido - meu celular vibra e lá está ela: sua mensagem.
Simples, curta, mas cheia de afeto e demonstração de carinho e preocupação. Quase que um conforto, não fosse o fato de ter sido enviada por você.
Como pode alguém me fazer tão bem e tão mal ao mesmo tempo? Sentei e não chorei dessa vez. Não deixaram. Também não comecei a beber, porque não ia resolver nada e, para piorar, hoje eu não conseguiria escrever isso aqui.
Fiquei pensando, apenas. Pensando em nós dois. Aqui, ali, em qualquer lugar, como o cd da Rita Lee. As lágrimas vieram, é claro. Mas eu me controlei um pouco mais e fingi que nada daquilo estava acontecendo, que não era comigo, que eu não estava sentindo nada daquilo e que você não mexe mais comigo.
Que tanto faz como tanto fez você ter passado pela minha vida e que é indiferente, hoje, termos contato ou não. Que eu não sinto a sua falta. Que eu não quero o seu abraço apertado - que diz tudo sem dizer nada - mais do que tudo no mundo.
Tudo mentira. Você sabe. Melhor do que eu, até.
1 Comments:
At abril 23, 2006 7:43 PM,
mariella fassanaro. ou mari. ou ella. said…
vez por outra, numa periodicidade que ninguém sabe dizer bem qual, as mentiras vêm pra servir de conforto. só que nem sempre cola, né?! tô aprendendo isso só agora.
beijo, fera.
precisando, tô aqui.
[em fortaleza. :P]
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