Sem enxame...que eu me assusto e tu não gosta
É engraçado como uma simples (?) conversa pode mudar tanta coisa.
Você chegou e foi bombardeando tudo: afirmações, questionamentos, quase não me dando tempo pra pensar!
Acho que era isso o que você queria, na verdade: falar, falar, falar e depois, sem peso, ir embora. Talvez tenha pensado que eu ficaria sem reação; se fosse num outro dia, numa outra época, eu ficaria mesmo.
Mas não agora. E você deve ter se assustado, porque eu também falei e te fiz escutar um bocado. E ainda bem que eu falei, porque aí as coisas começaram a fluir, a tensão foi desaparecendo, nós fomos baixando a guarda.
Quando vi, 3h haviam se passado, nós já tínhamos nos despedido umas 10 vezes e nada de ir embora! Quem diria...
Acontece.
Foi uma das conversas mais duras e difíceis que eu já tive; muito densa, muito delicada, muito sincera.
Turbilhão de pensamentos e sentimentos enquanto as palavras saíam...tensão, preocupação, ansiedade e,sim, um pouco de sofrimento também.
Tá,não tão pouco assim;mas extremamante necessário e útil. E,afinal, o que seria da vida se fosse tudo um mar de rosas,não é?
Tempo ao tempo. Deixar fluir,sem enxames... que eu me assusto e tu não gosta.
1 Comments:
At maio 16, 2005 12:01 AM,
mariella fassanaro. ou mari. ou ella. said…
adoro conversas densas.
é disso que a gente vai lembrar pro resto da vida... das conversas densas.
divisor de águas, né?!
beijo, beijo.
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