Desabafos

quarta-feira, maio 24, 2006

Ah, Elis...

Cena 1: ela entra no carro, serelepe, ansiosa pelo reencontro. Entra e vê aquele sorriso que desde sempre a deixou, de alguma forma, apaixonada. Ele retorna o sorriso, dá aquele abraço gostoso e quase infinito, não fosse pela buzina dos carros atrás - bando de invejosos.

Cena 2: liga o som, escolhe Elis, sempre Elis. Ela diz que se ele continuar assim, ela se apaixona. Ele pergunta qual o problema nisso, já que eles sempre combinaram tanto. Seguem para o restaurante cantarolando, fazendo duetos; ela, justo ela, que não sabe cantar nada, com ele, justo ele, que canta muito e toca mais ainda, profissionalmente até.

Cena 3: Chegam. A cada 10 passos são parados por fãs. Ela não acredita no que vê e senta, esperando o tumulto passar, liga para um amigo em comum e tenta passar o tempo e a ansiedade do desfecho daquele encontro. Ele, de longe, sorri, acena, manda beijo, tentando tranquilizá-la.

Cena 4: Continuam caminhando, agora de mãos dadas. Encaixadas como se tivessem sido feitas uma para a outra. De repente, ele pára olha para ela e diz que está enrolado. Ela tem a reação que nem ela mesmo esperava:solta a mão e lhe dá um abraço, de "felicidade"; segue perguntando porquê não namoram. Ele vem com aqueles papinhos, dizendo que gosta muito dela, ela muito dele, que se dão muito bem juntos, mas...

Cena 5: mas...e fica olhando para ela. E não desvia o olhar, encara mesmo. Ela, tímida, começa a ficar vermelha, desvia o olhar. Ele se aproxima, pergunta o que houve. Ela se faz de louca, como sempre. Ele ri. Mais fãs.

Cena 6: Saem meio correndo, meio rindo, meio constrangidos, sorrisos cúmplices no rosto, como diria uma grande amiga. De mãos dadas de novo.

Cena 7: ...

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