Desabafos

terça-feira, outubro 25, 2005

Run Forrest, run!

Dia 1 - 200m, esbaforida, longa caminhada, mais 200m;

Dia 2 - 200m, descabelada, esbaforida, longa caminhada, arrisco mais 400m;

Dia 10 - 1km inteirinho....sem parar!Pé machucado. :(

Dia 12 - 1km direto, respiração ofegante, pé doendo, caminhada, mais 600m;

Dia 20 - 2km! 1 na ida e 1 na volta!

Dia 22 - 2,4km, sendo 1,4km na ida e 1km na volta;

Dia 33 - 2,9 km...me achando o máximo, mas com um nervo fora do lugar;

Ontem - 3,7 km!!!! Estou me sentindo a própria negra queniana!

Estou impressionada com a minha própria superação a cada semana, logo eu, que sempre ODIEI COM TODAS AS MINHAS FORÇAS correr.

Agradeço todos os dias a você, por me incentivar, por me estimular, por me mostrar o que estou conseguindo fazer, por não me permitir desistir, por me mandar calar a boca para não atrapalhar a minha respiração e consequente desempenho!

Resultados?Até agora, nenhum!Nadinha mesmo...nem 1g a menos, mas está valendo para eu ter certeza de que sou capaz de fazer o que quer que seja, basta eu querer de verdade.

sábado, outubro 22, 2005

Por causa de uma vírgula

Parece mentira, mas aconteceu com um amigo meu. Vou preservar a identidade, embora ele preferisse que não, porque assim a namorada dele se convenceria de que ele estava dizendo a verdade. Sabem o que foi que aconteceu? O namoro dele terminou por causa de uma vírgula. Hahaha. Vitória para os amantes da língua, como eu, chato que vivo corrigindo todo mundo. Vou contar como foi.

Ele tem uma amiga na Junta Comercial, trabalham no mesmo setor. Pois essa menina, cujo nome também vou omitir, tem um namorado, digamos, ausente. Não que ele não compareça, no sentido metafórico da expressão, mas é que eles não se vêem todos os dias. Daí que esse meu amigo, que vive na casa da namorada – bem dizer tem duas casas, igual a Cabeção, quando namorava Amynha – todos os dias faz inveja àquela pobre moça, que não tem a mesma sorte dele.

Eis que um dia, cinco minutos antes de terminar o expediente, meu amigo, gaiato como sempre, diz para a colega, em tom de sacanagem:

“- Hoje eu vou buscar o meu amor na faculdade. Hahaha. Vou dar muito beijo na boca.”

A moça ficou possessa, e ficou na sala, terminando de organizar suas coisas, enquanto ele saía, sorrindo à toa, a menina o amaldiçoando.

xxxxxx

Algumas horas mais tarde, meu amigo estava na casa da namorada, como de costume. Beijo vai, beijo vem, quando, de repente, soa um apito no ar: “Piii!” Era o celular, acabara de receber uma mensagem. A namorada, claro, voou em cima do bichano para espiar a mensagem antes do seu amado. E ele, muito seguro de sua fidelidade, nem se importou.

Triste destino... Vou reescrever a mensagem, para que vocês possam ter a completa noção da situação, e concordar comigo quando dei aquele título que eu dei lá em cima:

“- Meu amor, vem me ver na faculdade. Hahaha. Vou dar muito beijo de boca!”

A namorada leu aquilo e não quis nem conversa: mandou meu amigo pra fora de casa, sem pabulação, vá simbora, seu cabra safado! E tome seu celular, seu sem-vergonha! E meu amigo lá, sem saber nem o quê nem pra onde. Ficou ainda uma meia hora ligando pra ela, batendo na porta, ligou pra mãe dela, pro pai, pro irmão... tudo sem êxito.

Foi quando lhe ocorreu ler a bendita mensagem. Correu os dedos pelo teclado do telefone, e lá estava. Ligou pra mim na mesma hora: “-Tchuco, ligue pra ela, fale com ela, diga que foi um erro de português, explique a ela...!” E eu, como vocês imaginam que eu fiquei? Igual a um pinto no lixo, claro! Desliguei o telefone, embolando de rir, liguei para minha mãe, trinta anos professora de gramática, rimos um bocado, ela colocou esse exemplo na prova do 1º ano, foi uma verdadeira farra gramatical: era pra ser sujeito, mas acabou sendo vocativo, só por causa daquela vírgula.

Vejam só! A vírgula, a vírgula! A colega separou “meu amor” do resto da frase com uma vírgula, parece uma coisa inocente, mas não foi, meu amigo que o diga, se vocês falassem com ele naquela hora... ele repetia, louco da vida: “uma vírgula, Tchuco, uma vírgula...!” Eu ria, só podia rir mesmo.

xxxxxx

Passado o momento de risadagem, ele já tinha me ligado mais uma três vezes, eu rindo que só um louco, nisso já haviam ligado a menina, o namorado da menina, meu amigo, minha namorada também já tinha ligado, olhe, muita gente já tinha ligada. Mas a namorada, irredutível. Somente após milhares de tentativas, ela me atendeu no celular, e eu passei a explicar o caso gramatical que tinha abalado seu namoro com meu amigo. Confesso que foi difícil convencê-la, citei Pasquale, citei Dummond, Napoleão Mendes, Fiorini, Bechara... Ensinei pra ela: “- Fulana, o que a menina quis dizer foi que o namorado dela estava indo vê-la na faculdade e ela ia dar muito beijo na boca dele.”

No final, ela fez que se convenceu, mas só engoliu, tinha que engolir. Afnal, contra fatos, não há argumentos. Especialmente contra a Gramática, todo mundo tá careca de saber, contra a Gramática, não há argumento. Por isso mesmo, fica a lição, como dizia minha mãezinha: “- Jovens, cuidado com a vírgula!”

[texto de Artur Malheiros, grande amigo, excelente escritor e, assim como eu, um neurótico por gramática]

quinta-feira, outubro 20, 2005

Carta Para Alguém Bem Perto

Meu amor,

Hoje a cicatriz rompeu, a ferida abriu e a saudade de você jorrou com tanta força, que eu pensei que seria necessário me amputar inteira para ver se passava a dor. É madrugada, você não sai do meu pensamento e eu não consigo dormir. Não adianta. Você já está cansado de saber da teimosia do meu sono. Não era você que vivia falando: "tal sono, tal dona"? Então, o tal sono, continua do mesmo jeito. Sim, continuo acordando ligada na tomada e dormindo igual uma pedra, não importando o lugar, nem a companhia. Nem sei o que eu queria exatamente te contar, há tanto acontecimento pulsando o tempo inteiro. Determinar um ponto de partida é quase missão impossível. Hoje foi um típico dia estranho, em que a síndrome de inadequação não deixou de dar o ar da graça para me fazer questionar mais um bocado o que já está mais que questionado. Sabe aqueles dias em formato de espiral? Pois é. Se fosse pra dividir o dia em cores seria assim: verde claro, marrom, amarelo do sol, cinza, amarelo do sol na praia, laranja do pôr-do-sol, laranja desbotado, marrom e, pra completar, o agora, eu acho que é um tom claro que quer ser branco. Entendeu? Ou vai me ligar e dizer: Menina Caramelo, tu ta viajando cada vez mais, não é? Tenho muitas dúvidas se te explico nessa carta o que me leva a escolher cada uma dessas cores para falar do meu dia ou se espero tu me ligar só pra te ouvir me chamar de Menina Caramelo. Decidi! Vou explicar logo, porque tenho necessidades urgentes de falar com você, mesmo que seja nesse monólogo, que espero que te encontre bem demais: cantando, assoviando e dançando no meio da tarde de uma terça ou quarta-feira qualquer. Sendo lindo como somente você sabe ser. Hoje, que cronologicamente não é mais o hoje que eu falo, o dia começou mais cedo do que o normal, ainda era quase escuro quando o mundo dos sonhos de sonhar com olhos fechados me abandonou. O acordar é verde claro porque continuo a menina boba que começa o dia nutrindo esperanças leves e claras. Depois, fiz a velha lista mental dos afazeres do dia e não gostei muito do que vi: coisa demais para chamar de obrigação e coisa de menos pra chamar de alegria. Nessa fase, o verde foi ficando marrom. Depois vieram as aulas, chatas e sombrias, forçando uma apatia que eu não gosto de cultivar. Marrom é a cor mais parecida com esse momento, que ainda era recheado de uma ansiedade de ir embora, de resolver a vida, de acabar logo o dia, que piorava tudo. Depois, almocei num lugar qualquer, esperando a hora do médico. Claro que a espera não podia deixar de vir acompanhada da impaciência inteira do universo. A médica atrasou e eu fiquei conversando com um conhecido, desses que sempre se encontra em qualquer situação inusitada, principalmente, quando se mora numa cidade que parece uma tribo. Deu para dar uma distraída. Quando a médica chegou, eu tinha a cara mais desolada do universo. Entrei na sala quase rezando para que minha leitura leiga dos exames fosse totalmente equivocada. Os anjos ouviram minha prece e a minha saúde foi mais que elogiada, em melhor estado não poderia estar. Um amarelo bem feliz representa bem o que eu senti ao sair do consultório. De lá, direto para o trabalho, num cansaço tão grande e desanimador, que cinza é quem melhor diz do meu estado de espírito vespertino. Cheguei em casa no começo da noite e fui ler meu livrinho novo, que comprei de manhã. Esqueci de contar que esse instante de ter o livro nas minhas mãos foi igual um arco-íris que surgiu rapidamente no céu para deixar todo mundo mais feliz, mais criança, mais mágico. O livro é lindo, li todo de uma vez, deixando apenas cinco páginas para ler antes de dormir, morrendo de pena de acabar tão rápido algo que era tão bom. Sabe última garfada da fatia de bolo de chocolate? Aquela cheia de cobertura? Era essa parte do meu livrinho que faltava ler. A leitura dessa preciosidade tem a cor amarelo-de-sol-na-praia. Cor essa que se prolongou, porque eu saí de casa para ver um show lindo, criativo, original, terno, delicado, desses que fazem a gente se sentir bem e feliz por ter se possibilitado tal coisa. Tanto encanto, que eu nem sei como coube em tão pouco tempo. E você sabe como acabou a apresentação do pernambucano talentoso? Numa ciranda bem grande, todas as pessoas que estavam lá deram as mãos e cantaram. Imagina que troca de energia! Que astral! Que boas vibrações! Lindo, lindo, lindo. Queria ter você lá segurando a minha mão. Desfecho de cor laranja pôr-do-sol, nem precisa explicar da boniteza e significância dessa cor. Cor de ciranda. Depois, meu laranja foi desbotando e a síndrome de inadequação começando a cutucar a alma, querendo entrar independente da minha permissão. Não me peça explicações, não sei dá-las. Comecei a pensar um milhão de coisas esquisitas nessa hora. Coisas ruins. Até que ficou tudo marrom. E eu sem entender direito como podia um estado de espírito se modificar nessa velocidade. Como alguém que está completamente extasiado pode amofinar tão rápido? Quis tanto você ali comigo, quis tanto os meus portos-seguro repartindo aquele momento, ampliando as boas vibrações e trocando olhares cúmplices. Sabe quando tem um monte de gente ao seu redor e você não encontra ninguém? Sabe quando você está fisicamente num lugar, mas o pensamento e o coração estão num ambiente completamente diferente? É louco quando isso acontece, não é? Aconteceu hoje. E lá veio a vontade, ampliada, de voar. Por vários instantes, senti-me enfraquecida. O pior é que eu sei exatamente o porquê. Cheguei num lugar e olhei para as pessoas e senti imediata necessidade de me esconder atrás de escudos. Fui lembrando de você, e de cada um dos nossos, me dizendo tudo aquilo sobre ser gentil e cortês, mas não confundir conhecidos com amigos. Vocês me falaram tanto e tantas vezes sobre desapegar-me do que não é meu, do que não é verdadeiro, do que não é para sempre, que eu não tive como evitar o surgimento de uma paranóia. Teve horas que me desprotegi e esqueci os escudos, claro, não estou acostumada com eles, mas, confesso que carrega-los me incomoda de uma maneira quase insuportável. Não me reconheço sob essa armadura. Fico querendo gostar, amar de verdade as pessoas. Minha espontaneidade me leva a isso. Mas, não paro de lembrar de vocês falando que vocês é que são meus amigos, que falam as coisas pro meu bem, que só querem me preservar de quebrar a cara e me decepcionar e todo aquele blábláblá que sempre me deixa deprimida. Eu concordo que eles não são meus, que eles vão sumir da minha vida por mais que eu goste deles, mas conseguir manter uma frieza, um distanciamento, é a coisa mais difícil que eu posso fazer. Tudo isso é mesmo força das circunstâncias? O tempo não vai fazendo os galhos criarem raízes? Acho amizade tão mais empatia do que qualquer outra coisa, sabia? Aconselha-me diferente, C., por favor. Diz-me que é melhor eu ser eu mesma do que deixe de gostar das pessoas porque eu vou quebrar minha cara. Ela já foi refeita tantas vezes, uma quebradinha a mais ou a menos não vai fazer muita diferença. Imagino a bronca que você vai me dar. Você e todo mundo que gosta de mim e insiste em me dizer a mesma coisa sobre ser menos empolgada e deslumbrada. Não consigo. Não consigo. Não consigo. Eu até tento, mas isso me provoca um mal estar danado, na verdade. Eu não sei dar abraço frouxo. Eu não sei dar dois beijinhos, eu gosto mesmo é de abraço. É um esforço sem tamanho ter que evitar amar as pessoas, sabia? Vale a pena esse esforço? Eu sei que eu tenho a você e mais uma porção de gente para recorrer quando o sufoco aparecer, mas, puxa vida. Eu estou mal agora. Não é à toa que eu não consigo dormir. Ah! Acabei de ler meu livrinho antes de começar a te escrever. Chorei no final. Coisa mais linda e preciosa. Sabe o que eu acabei de decidir? Vou largar esses escudos. Eles pesam mais do que os pensamentos do tipo "fulano está achando isso ou aquilo de cada uma das minhas ações". Quem está na chuva não é pra se molhar? Eu não sabia que seria tão complicado. Tenho saudades e mais saudades. Vem me chamar de Menina caramelo, vem. Vem me dizer que meus olhos são bolas de caramelo que dá vontade de mergulhar, por favor. Estou sentindo falta disso. Ter que conviver com as pessoas sem olhar nos olhos delas não faz parte de mim, não me faz feliz. Xingue-me, me chame de idiota, me diga "eu não te disse, teimosa" mil vezes, eu não vou mudar. Eu sou assim, essa pessoa que ama outras pessoas pelo simples fato delas terem um sorriso bonito, gostarem de ler poesia ou revista em quadrinhos. Vou quebrar a cara? Talvez sim, talvez não. Mas, vou fazer o que meu coração manda, oras. Viu como eu fiquei invocada nesse momento? Fui totalmente de escorpião, não foi? "O escorpião é a pessoa mais doce do mundo, até ser contrariado". Estou te ouvindo falar isso agora.
Preciso te contar de como eu descobri que, do mesmo modo que lagartas viram borboletas, borboletas podem se transformar em lagartas. Ou pelo menos aparar um pouco suas asas. Um sossego que veio se alojar em mim.
Hoje tocou nossa música no bar onde eu estive e ninguém, além de mim, sentiu qualquer coisa bela e especial, ninguém entendeu a importância que aquilo tinha. Evoquei você e os nossos agregados queridos. Foi lindo. Foi um dos instantes em que a multidão do bar sumiu para mim. Mas, confesso que quando aterrissei, tinha um buraco no meu coração. O buraco que a falta de vocês abriu.
O sono não vem e, infelizmente, não posso dizer o mesmo do sol.
Desabafos são caminhos claros, quase brancos. Acho que agora já é possível alguma paz.
Tu entendeste essa balbúrdia que tomou conta de mim? Eu ainda estou tentando entender. Até lá, e muito além, sigo te amando.
Hoje vi as flores amarelas mais bonitas penduradas numa árvore como se fossem brincos. A natureza é a coisa mais esperta e bem ornamentada que existe.
Dá-me notícia. Não me deixe só. Não me abandone. Eu sou burra, idiota, retardada, só consigo aprender na marra, mas eu te amo, te quero bem e torço por ti infinitamente.
Estou sempre aqui, querendo fazer de tudo pra te ver bem feliz.
Se cuida daí, que eu me cuido daqui.
Pega leve nas broncas.
Beijos e mais beijos de amor daqui até a eternidade,
A.
[in Carta Para Alguém Bem Perto, Fernanda Young. Livro que me inspirou a fazer este blog, taí a explicação, finalmente.]

quinta-feira, outubro 13, 2005

Kissó

Minha opinião sincera?
Passou.

E dói demais admitir ou falar sobre isso, não é?Mas o que você esperava?
E o que você está esperando?
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.
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Dói.

quarta-feira, outubro 05, 2005

que fazer?

Estava eu tranquilamente a passear pelos blogs, quando me deparo com a foto de uma amiga com um amigo e penso "que linda homenagem, que saudades desses dois".

Aí, vou ler o texto e vejo que era, sim, uma homenagem ao nosso amigo:era seu aniversário.

E agora, o que fazer?Somos muito amigos, sempre conversamos muito e eu simplesmente esqueci a data.

Estou tomada pelo pânico agora.

PQP!

Um dia perfeito

O despertador toca, ela desliga com raiva. Fica revirando na cama, tentando criar coragem para se levantar.
Levanta.
Corre pro banheiro...xixi, banho, lava os cabelos caros, cremes, cremes e mais cremes. Toalha na cabeça, veste-se e vai tomar café. Volta, escova os dentes, mais cremes, tira a toalha, penteia-se. Ajeita os cabelos, passa baton, um ultimo retoque...linda.Perfeita.
Antes de sair, preocupa-se em pegar um lencinho para retirar um dos cremes que está eliminando uma maldita espinha.
Dirige, canta...um dia feliz, sim. Por que não?
Estaciona (uma vaga perfeita para um dia idem), cumprimenta os seguranças, as recepcionistas, os funcionários...
Chega ao seu andar. Bom dia pra lá e pra cá; é faxineira, copeira, office boy, estagiários e seus chefes. Todos eles já estavam lá e ela os cumprimenta um por um.
Senta, vai ligando o computador e começa a tirar uma dúvida com seu colega, quando de repente...
"PQP, esqueci de tirar o creme", ela pensa, sorrindo para o colega como se nada tivesse acontecido.
E começa a tirar o creme com as mãos, como se fosse a coisa mais natural do mundo; e ela percebe que seu colega, que a essa hora já estava empolgadíssimo com as questões levantadas, é o melhor dos atores, porque ele continua a falar e falar, tagarelando sobre o assunto, quando tudo o que ela pensa é em como fugir dali naquele instante.
"Odeio ser mulher!", pensou, correndo para o banheiro. Acabava de se dar conta que estava "naqueles dias" e NÃO estava preparada.
Sim...o fim perfeito para um início de dia idem.