Desabafos

quarta-feira, maio 31, 2006

Vai saber...

É, fechou. Eu sou louca mesmo. Completamente, sem dúvida.
Eu reclamo se tu me dá notícias; aliás, reclamo não, faço um escândalo, choro, te xingo, faço um verdadeiro estardalhaço. Te odeio, pra falar a verdade. Por que isso? Por que agora? Por que você não sabe o que quer? É tão difícil assim se decidir?

Você me quer por perto, mas não me quer por inteiro. O que você quer, então? Porque eu quero você por inteiro, com todas as suas qualidades e defeitos, com tudo aquilo que você faz só pra irritar, com tudo aquilo que você me faz só pra eu te amar mais e mais.

E assim, vou pirando. A cada dia. Longe ou perto de você, vou pirando. Total, completa e enlouquecidamente.


Aí passa um tempo (tempo, leia-se, 1 semana) e eu começo a me perguntar por onde você anda, o que está fazendo, se ainda pensa em mim, se sente minha falta, se se preocupa, se gostaria de me abraçar bem forte, se ainda lembra que eu existo.

Ta, lógico que lembra. Mas eu queria saber se lembra do jeito que eu lembro, do jeito que eu gostaria que lembrasse.


Você olha pra mim, as duas bêbadas – para definir um pouco da situação – e diz que você não é homem pra mim, que você é um fraco e que eu, por estar chorando por você, sou ainda mais fraca. Porque se você não fosse fraco, não teria me abandonado, não teria feito o que fez, da maneira que fez; porque se você não fosse fraco, estaria ao meu lado, mesmo em silêncio, me acalentando, tentando me acalmar. Eu sou humana, pô!


Porque se você não fosse fraco, você teria agüentado. É difícil. Acredite, eu sei. Alas, nem preciso pedir: você sabe melhor que ninguém que eu sei. Mas é possível. Muito difícil, desgastante, faz você se sentir impotente, um nada, um merda na vida de alguém, mas é possível, sim ajudar. Aos poucos, sem forçar. Mas é possível e é isso o que importa. Você não consegue me ajudar nem como amigo. Mas isso tem outra razão de ser.

E não tô bem. E você é um dos poucos que sabe disso como ninguém. E por isso eu corro pra você. Mania feia, essa. E eu quero tanto você do meu lado, mas tanto...E você é o único que tem que permanecer longe, bem longe, pra doer o menos possível. Porque vai doer aqui ou em qualquer lugar do mundo, isso já foi mais do que constatado.


E mesmo assim, quero estar perto de você. Eu não aprendo mesmo, péssima aluna. Vou repetir de ano, se continuar assim. Você deixa bem claro o que você NÃO quer e eu, ainda assim, (in)consciente, espero. Espero que você vire um homem um dia. Ainda que não o meu.

Enquanto você não se transformar nesse homem que eu sei que existe e que já esteve ao meu lado inúmeras vezes, você não vai conseguir ser feliz nesse aspecto. Veja bem: NESSE ASPECTO. Porque NÃO se pode depositar toda a felicidade de sua vida em apenas uma das coisas que nos deixam felizes. E esse foi o seu erro. Talvez tenha sido o meu também.

Vai saber...
p.s.:não tô te julgando. cada um é cada um. e eu sei que é foda. muito. te amo. ad infinitum kissó. pra sempre.

segunda-feira, maio 29, 2006

Na ponte aérea

Madrugada de domingo pra segunda :mais que natural, não prego os olhos. voltar à realidade aumenta mais que o comum a tal da insônia.

Com olhos de ressaca, como diria Machado, levanto e termino de guardar as coisas. Prendo o cabelo - sem saco pra pentear, tomo um copo de leite, escovo os dentes e vou-me.

Lágrimas nos olhos, já sabendo o que me aguarda. Segurando e engolindo o choro, tal qual você mandou. Obediente, eu.

Aí, dá uma pane no sistema e nos separamos. Eu meio que me desespero, porque uma coisa é desabar entre amigos, outra completamente diferente é desabar entre estranhos. E eu ia desabar mesmo assim. Eu já sabia, todo mundo sabia, era só olhar pra mim.
Viro e lá está você: o moço gentil da loja. Você nem sabe, nem faz idéia e provavelmente - ou não- nunca vai saber o anjo que você foi.

Deixou eu tagarelar e trocar umas idéias e desabafar durante o vôo e, simples assim, acabei não desabando. Apesar de você ser melhor ouvinte que orador, me salvou. Rimos, conversamos, discutimos, você pediu para eu continuar a falar quando eu parei - sinal de que estava gostando da conversa - e nisso a viagem acabou.

E quando eu me dei conta disso, tive vontade de te dar um abraço bem apertado, daqueles que a gente só dá em grandes amigos que a gente sente muita falta. Porque você me salvou, realmente.Imagina a cena:eu, entre dois desconhecidos, chorando de soluçar, compulsiva e desesperadamente? Sim, porque eu sabia que ia ser assim, como tem sido sempre que eu volto à realidade.

E você, mesmo que praticamente como ouvinte, me fez rir, me fez pensar em coisas boas, me fez até questionar opções que já haviam sido descartadas.

E de quebra, você é um gatinho. Não poderia ter sentado por acaso num lugar melhor.

Obrigada, anjo. Você nem sabe o quanto aqueles 55 minutos passaram rápidos e me fizeram mutíssimo bem.

Como você disse: espero sinceramente que este não seja o último encontro e que eles não se limitem a pontes aéreas.

quinta-feira, maio 25, 2006

Constatações

Constatação óbvia: não adianta.


Eu fui para lá e para cá, aqui e ali e de nada adiantou. Virava e revirava, conversava, fazia amigos, bebia, dançava e quando eu começava a descontrair, lá estava você.


Você, com aquele seu jeito de sempre, entre homem e menino, mais pra menino que homem e que mesmo assim eu não resisto.


Você apareceu numa boate qualquer, enquanto eu beijava um cara qualquer e o chão caiu. Pedi licença e não mais voltei;


Você apareceu no shopping, eu com o prato do almoço na mão, quase o deixo cair de susto;


Você apareceu na praia. É, até na praia você apareceu e eu me engasguei com a água de coco;


Você apareceu naquela festa maravilhosa, quando eu estava linda e deslumbrante e muito gostosa – sabe quando você se sente realmente gostosa? – e paquerando com todo mundo. Você apareceu em forma de música e eu, fraca, apenas corri para o banheiro;


Você apareceu mesmo quando eu te tirei da minha vida e estava sorrindo um pouco. O mundo desmoronou e eu não lembro de já ter sentido antes tanta raiva de você;


Você apareceu quando eu deixei de te procurar e doeu mesmo assim, mesmo tendo sido decisão minha;


Você apareceu num dia especial – ao menos era pra ser – e você sabia disso. E me magoou profundamente o modo como você apareceu;


Você apareceu num museu. Crê nisso?Você, num museu?Nem eu acredito, mas apareceu;


Você apareceu enquanto eu conversava com piu-piu, um vendedor muito gente boa que me agüentou por umas duas horas falando de você;


Você apareceu enquanto eu olhava o mar e lembrava daquele dia maravilhoso, quando eu te seqüestrei;


Você apareceu ontem mesmo, enquanto eu procurava um negócio no supermercado às pressas, mas apareceu porque eu só ia lá com você e lá passávamos horas e horas e lá passamos horas e horas há pouquíssimo tempo;


Você apareceu na vitrine de uma loja, quando eu vi uma camisa que eu teria comprado, se não tivesse alguém ao meu lado para me impedir de fazer uma besteira dessas;


Você apareceu hoje de manhã, ao olhar uma outra camisa, dessa vez de malha, com aquelas frases interessantes/irônicas/inteligentes que eu sei que você iria usar e falar todo orgulhoso que eu que te dei;


Você apareceu numa letra de música que você jamais escutaria, mas que é simplesmente a gente;


Você apareceu quando tocou aquela maldita música do Cartola no último domingo, que você fez questão de frisar que era pra mim;


Você apareceu quando eu fui procurar um nome na agenda do celular;


Você apareceu enquanto eu fumei meu primeiro e último cigarro. A única coisa em que eu pensava era ficar lombrada o suficiente para te esquecer. Descobri que não gosto do gosto de cigarro, que não sei fumar, que arde a garganta, que no dia seguinte eu ainda sentia o gosto na minha boca e que não teve lombra nenhuma, nenhumazinha, que me fizesse esquecer você por um instante sequer;


Você apareceu enquanto eu mandei uma mensagem pra pessoa errada, transmitindo insinuações erradas, que na verdade eu queria que chegassem até você;


Você apareceu quando eu conheci um cara maravilhoso, mas que tinha seu nome;


Você apareceu no centro da cidade da minha cidade, que, puta-que-o-pariu, tem uma empresa de ônibus com o sobrenome do teu pai;


Você apareceu por toda a minha cidade, porque eu sempre quis mais que tudo levar você lá, te mostrar onde eu cresci, onde morei, onde estudei, os amigos que fiz, as rodas de ciranda que dancei, onde fiz ballet, onde me apresentei, onde sentava e ficava vendo meus amigos jogarem bola toda sexta à noite, o parque que eu ia todo domingo soprar bolinhas de sabão, as praias belíssimas que minha terrinha também tem;


Você apareceu até naquela outra cidade, porque eu queria muito ter feito uma viagem daquelas com você, conhecendo, desbravando, nos aventurando e nos passando como só a gente sabe fazer, com a vantagem de estarmos em um lugar estranho – poderíamos fazer tudo isso, muito mais e pior, que ninguém nem ligaria;


Você apareceu e aparece nos meus sonhos. Às vezes bons, às vezes ruins. Às vezes estamos juntos e tudo fica bem de novo. Eu me sinto calma e protegida como só você sabe me deixar.


Você aparece sempre que eu falo a palavra amigo: remete-me diretamente a você, apesar de tudo e das circunstâncias, que são as piores possíveis;


Você aparece quase o tempo todo, porque eu penso constantemente em você e porque tudo me faz lembrar você e nós dois e de como tudo era bom.


Constatação óbvia: não adianta. Não mesmo.

quarta-feira, maio 24, 2006

No balanço do mar


E toda vez que eu entrava naquele banheiro, começava a me sentir mal. Não sei exatamente o que era, mas desconfio que fosse o cheiro do exaustor ao ser ligado. Resolvi, portanto, deixá-lo continuamente ligado. Melhorou, realmente.

O fato é que, independente de o exaustor estar ligado ou não, eu sentia náuseas. Tão fortes que cheguei a vomitar várias vezes, em ocasiões diferentes.

O engraçado de tudo isso é que, aos poucos, após o 3º banho mais ou menos, passei a sentir a boa e velha sensação déjà vu. E não entendia o porquê, e ir ao banheiro tornou-se um verdadeiro motivo de angústia para mim.

Até que eu descobri: estava lá, bem no fundo, memórias, lembranças e recordações de minha infância. O tal banheiro remetia-me diretamente às maravilhosas viagens de navio que marcaram a minha vida, minha infância, especialmente. O barulho daquele exaustor, o abafado do banheiro, o cheiro da água, inclusive. Tudo me fazia lembrar. A única coisa que estava diferente daquelas inesquecíveis viagens era o balanço do mar. Naquele hotel simples e confortável, faltava-me apenas uma coisa: o balanço do mar.

E tomou conta de mim toda aquela sensação de nostalgia, bucolismo e saudade dos tempos de outrora. E eu desejei mais que tudo fazer mais uma viagem de navio, nem que fosse a última. Sinto uma necessidade enorme disso – há muito tempo – e quanto mais o tempo vai passando, mais a vontade aumenta, apesar de a cada instante se tornar mais concreta essa impossibilidade.

O que me dói mais é que não posso falar sobre isso com você. Você se ofende, como se eu desejasse você longe de novo. Não, muito pelo contrário. É apenas um desejo tolo e a maior prova de que aquelas eram as melhores férias da minha vida, talvez as melhores que alguém pudesse ter. E eu apenas queria ter a oportunidade de reviver aquilo tudo de novo.

A certeza de saber que sou o que sou graças a vocês.

A certeza de saber que o poço de cultura que possuo é graças a vocês.

A certeza de saber que viajei o Brasil todo e um pouco do exterior graças a vocês e a você, especialmente, apesar da saudade, das dificuldades e de todos os sacrifícios que todos fizemos em prol disso.

Te amo, pai.

Obrigada pela paciência, pelas noites em claro nos últimos meses, por me agüentar simplesmente. Porque nem eu me agüento, nem ninguém. Só você e mãinha.

Obrigada pelo apoio, pela força, por tentar inutilmente me animar e me garantir sempre que eu não tenho com o quê me preocupar, apesar de não fazer efeito.

Obrigada pelos cafunés e por não me tratar mal com as inúmeras patadas que eu tenho dado em todos vocês.Um dia, espero que logo, hei de poder agradecer a tudo isso e muito mais.

Ah, Elis...

Cena 1: ela entra no carro, serelepe, ansiosa pelo reencontro. Entra e vê aquele sorriso que desde sempre a deixou, de alguma forma, apaixonada. Ele retorna o sorriso, dá aquele abraço gostoso e quase infinito, não fosse pela buzina dos carros atrás - bando de invejosos.

Cena 2: liga o som, escolhe Elis, sempre Elis. Ela diz que se ele continuar assim, ela se apaixona. Ele pergunta qual o problema nisso, já que eles sempre combinaram tanto. Seguem para o restaurante cantarolando, fazendo duetos; ela, justo ela, que não sabe cantar nada, com ele, justo ele, que canta muito e toca mais ainda, profissionalmente até.

Cena 3: Chegam. A cada 10 passos são parados por fãs. Ela não acredita no que vê e senta, esperando o tumulto passar, liga para um amigo em comum e tenta passar o tempo e a ansiedade do desfecho daquele encontro. Ele, de longe, sorri, acena, manda beijo, tentando tranquilizá-la.

Cena 4: Continuam caminhando, agora de mãos dadas. Encaixadas como se tivessem sido feitas uma para a outra. De repente, ele pára olha para ela e diz que está enrolado. Ela tem a reação que nem ela mesmo esperava:solta a mão e lhe dá um abraço, de "felicidade"; segue perguntando porquê não namoram. Ele vem com aqueles papinhos, dizendo que gosta muito dela, ela muito dele, que se dão muito bem juntos, mas...

Cena 5: mas...e fica olhando para ela. E não desvia o olhar, encara mesmo. Ela, tímida, começa a ficar vermelha, desvia o olhar. Ele se aproxima, pergunta o que houve. Ela se faz de louca, como sempre. Ele ri. Mais fãs.

Cena 6: Saem meio correndo, meio rindo, meio constrangidos, sorrisos cúmplices no rosto, como diria uma grande amiga. De mãos dadas de novo.

Cena 7: ...

sábado, maio 13, 2006

Pra tu, que me chama de Clarice.


Uma das gargalhadas mais gostosas que já ouvi. E por isso a escolha desta foto.


Ontem conversamos, bem pouco, na verdade. Mas o suficiente para conseguir arrancar alguns sorrisos, tão raros e cada vez mais esparsos.

Eu sou fã assumida. Mesmo, desde sempre. Ele escreve como ninguém e ainda me incentiva, me chama de Clarice. Quisera eu escrever metade do que ele escreve. É de uma profundidade e sensibilidade sem tamanhos. Tem uma visão política firme, madura. É pra casar. Comigo, claro. Ao menos intelectualmente. Sempre trocamos informações e textos, mas ele é quem domina a coisa e me deixa nas nuvens a cada versinho que vou lendo. Sim, porque ele também é poeta. Desde pequeno. Desde os concursos de poesia de tempos de outrora.

Ele não sabe muito bem o que anda se passando, mas ele sente, sei que sente. Possuímos uma conexão infinita e única, raríssima. São 14 anos de amizade, não é pouca coisa não. A sua opinião me influencia demais, demais. Seu abraço de urso me tranqüiliza, me acalma, me acalenta. E faz tanto tempo que a gente não se abraça.

E eu vou à terrinha em busca dele e não o encontro. Mas ele está fazendo o que a gente há muito queria fazer, juntos: vivenciando. Vendo um pouquinho da experiência que o mundo nos traz. Mas dói demais a saudade. Dói não sentir teu abraço.

Minha melhor lembrança? Você não foi ao meu aniversário de 14 anos – nem nenhum dos outros meninos, porque ia um amigo meu de fora, lembra? – e logo depois ficou sabendo que eu ia deixar a terrinha. Chorou, pediu desculpas, passou a me ligar ainda mais. Aí, no último dia de aula, você liga. E me manda escutar uma música “I´ll always be right there” e tocou uma fita inteira, com a mesma música. Os dois chorando horrores ao telefone, as pessoas ao redor sem entender nada. E foi assim. Não sosseguei até o dia em que comprei o cd com essa música e sempre choro ao escutar. Até hoje.

Você tem a sensibilidade que todos deveriam ter. E tato também. Você está entre as melhores lembranças da minha infância das várias noites passadas lá em casa, seja estudando feito loucos, fazendo trabalhos ou jogando videogame.

Queria mais que tudo ter você perto de mim agora. Como nos velhos tempos. Como você disse uma vez, em 2002: nunca mais vamos ter aquilo que a gente tinha no colégio. E todos na mesa concordaram. Era a mais pura verdade. Você é um dos poucos que restou em minha vida e que sei que vai estar pra sempre.

Queria mais que tudo um abraço seu agora, daqueles bem apertados, de urso mesmo. E depois a gente entraria no carro e iria ou pro Bode ou pro Laça ou pro Mac. Ou só passear por aí mesmo; ou eu iria te ver, mais uma vez, jogando futebol na praia com os meninos, nas sextas à noite. E ia ficar tudo bem de novo. Pelo menos dentro de mim.

Tudo mudou. E não foi pouco. Nós mudamos. Crescemos, amadurecemos, somos adultos, cheios de responsabilidades agora, sonhos futuros e alguns já frustrados.

Só mais uma coisa: preciso de você em minha vida. Sempre.

Amo-te.

sexta-feira, maio 12, 2006

Uma hora chega A hora

02:30h. A quem recorro? A você, mais uma vez. Sem retorno, óbvio. O que eu poderia esperar de alguém tão fraco como você?Alguém que não consegue sequer assumir os sentimentos e põe todas as expectativas de felicidade da sua vida em torno de um relacionamento?É querer demais, realmente.

Segue o desespero e a insônia e as horas passando e eu pensando na quantidade de coisas que tenho para fazer no dia seguinte. O choro tornou-se tão intenso que acabei vomitando. Nisso, você entra no quarto em meu socorro. E me faz companhia e me acalma como ninguém mais poderia fazê-lo. A gente conversa sobre tudo e, aos poucos, volto ame sentir calma, tranquila, quase segura de mim.

Tomo a maldita (bendita?) decisão, enfim. E dói. Dói encarar mais esse fracasso. Consigo cochilar por 1 hora e saio para finalizar o fracasso. Sim, porque não basta apenas pensar e achar que é sua única saída naquele momento. Tem que concretizar.

E fui. De mãos dadas com você. Parecendo sua filhinha de novo. Sua princesinha,como você diz. Pelo menos pra isso serviu:nos reaproximarmos. De uma forma estranha e muito egoísta da minha parte e muito paciente da sua, mas aconteceu. E eu agradeço a todo instante por isso.

E lá o medo se apoderou de mim. Me senti menor que um grão de areia. Coração apertado, lágrimas nos olhos. Sentar e repetir e repetir e repetir e repetir tudo aquilo que eu não gosto nem de lembrar. Tinha que ser feito alguma hora.

E foi impossível não lembrar de nós dois. Quando eu fui lá com sua mãe, organizar tudo por você. Meu coração apertado, me sentindo incapaz, de mãos atadas. E no dia seguinte, quando fomos juntos, de mãos dadas e você, na hora, não conseguiu:você, em meio a tudo aquio, foi mais forte que eu. Infinitamente mais forte.

E eu não fazia idéia do quão difícil tudo aquilo representava. Quer dizer, tinha uma idéia, claro. Mas vivenciar é completamente diferente. E sentei e chorei. E falei com as pessoas mais improváveis sobre isso tudo e elas foram mais que compreensivas, até me animou um pouco. Cheguei a pensar que ainda há pessoas boas no mundo, mas isso foi só por pouquíssimos instantes.

Encontrava-me destruída, sugada, arrasada emocionalmente e, mais uma vez, corri pra você. Um vício que tem que chegar ao fim. E logo. E você, prontamente, estava lá. Do seu jeito, claro. Abraçando, consolando, sem dizer uma só palavra, mas dizendo tudo apenas com o olhar.

E é por isso que eu ainda te amo e isso tudo é uma droga. Mas não vem ao caso agora. Você, definitavamente, se tornou o menor dos meus problemas. A mais longíqua lembrança de tudo de ruim da minha vida. Incrível, mas você não é o mais o centro do meu universo.

E até isso dói admitir. Porque eu sentia um prazer inigualável e incondicional nisso. Whatever.

E chegou o dia seguinte e eu, mais uma vez, contei e recontei e recontei e recontei e recontei tudo isso para as mais diversas pessoas, que pareceram compreender, mas me olharam, obviamente,com aquele olhar de pena, que todo mundo sabe reconhecer e que faz inconscientemente. Sabe como é? Olha no fundo dos seus olhos, balança a cabeça umas duas vezes concordando com você (muitas vezes sem ao menos prestar atenção) e depois põe a mão na sua cabeça dizendo:não se preocupe, tudo vai fcar bem, você tem o tempo que você quiser. Isso, claro, depois de perguntar como isso aconteceu.

E isso só piora tudo e só me faz me sentir mais e mais fracassada. E agora eu virei atriz, porque atendo o telefone com você cheia de novidades e muito entusiasmada com as suas. Tudo mentira. Não que eu não me interesse, na realidade. Simplesmente é mais forte que eu.

E vou parar aqui. Pesou demais por hoje. Amanhã falo do meu amigo repressor.
Eu só quero olhar pra você ...
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.
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e não me sentir tão magoada...

segunda-feira, maio 08, 2006

Até os porteiros gostam mais de mim...

- E aí, dona C.B.! Há quanto tempo, hein?Como tão as coisas?
- Tudo bem, seu Airton. O Fulano deixou um livro aí pra mim?
- Deixou sim, mas a senhora não vai estacionar?Eu já até abri o portão....
- hahahaha...não, não, hoje eu tô com pressa.
- Pois olhe, da próxima vez, mesmo que não seja eu, coloque o carro pra dentro. Todo mundo aqui lhe conhece e gosta da senhora e, além do mais, sua vaga tá lá é pra isso né?E é mais seguro assim, viu?
- Tá bom, pode deixar. Até a próxima!
- Volte logo!O Zé vive perguntando pela senhora.

domingo, maio 07, 2006

Secret Smile - com adaptações

Nobody knows it but I've got a secret smile
And I use it only for YOU
Nobody knows it but I've got a secret smile
And I use it only forYOU
So I´LL use it and prove it
Remoce this whirling sadness
I'm losing I'm bluesing
But you can't save me from madness

Nobody knows it but I've got a secret smile
And I use it only forYOU
Nobody knows it but I've got a secret smile
And I use it only for YOU

So save me I'm waiting
I'm needing, hear me pleading
And soothe me, improve me
I'm grieving, I'm barely believing it now, now

When I´M flying around and around the world
And I'm lying alonely
I know there's something sacred and free reserved
And received by me only

Nobody Knows it but I´ve got a secret...

sábado, maio 06, 2006

11 Coisas que eu odeio em você

1 - A sua mania constante de estalar o nariz;
2 - Dizer que minha roupa/acessório é feio, só para me irritar;
3 - Ser capaz de passar horas falando mal da Marisa Monte;
4 - E, enquanto isso, amar aquilo que chamam de banda Calypso;
5 -Não querer dormir abraçado porque diz que eu te chuto e te derrubo;
6 - Não me deixar entrar no seu mundo;
7 - Não chorar;
8 - Não dar uma palavra quando estou aos prantos, justamente quando eu mais preciso;
9 - Não me dar atum "porque é atum, ora!"
10 - Pensar que eu sou adivinha.
11 - Dizer que eu danço engraçado e me inibir, obviamente.


[foi bem mais difícil do que pensei. eu te amo e é esse todo o problema. até os defeitos a gente ama, nessas horas. ai, que ódio. mas tenho certeza que odeio muito mais. vou ficar aqui pensando e provavelmente publicar 11 COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ - PARTE 2]

Close your eyes and think about it...

- Vai, pula.
- O quê?Tá louco?
- Pula. Confia em mim.
Ele abriu os braços e pulou. Voou como nunca na vida poderia ter sonhado.




Foram 7 horas ininterruptas. É, SETE horas. Overdose, você diria. Mas nem era você, dessa vez, e ninguém sequer cogitou a possibilidade de ser uma overdose. Na verdade, foi uma pena ter acabado.

Quando víamos, estávamos olhando a vitrine. E um dos dois dizia "não sei o que tem nessa vitrine" e o outro só concordava. Estávamos num mundinho só nosso, secreto, íntimo, particular, lindo, cheio de segredinhos, risadinhas, comentários - maldosos ou não - brincadeiras de sempre.

Foram as 7 horas mais felizes que tive em muito tempo, mesmo em meio a muitas lágrimas, porque, você sabe, choro por tudo, saio de mim, fico out por alguns instantes.

Mas você estava tão forte hoje, mesmo com todo aquele medo que você falou, passou e demonstrou.Me fez sentir um pouco mais segura sobre tudo. Sobre você, sobre mim, sobre a gente e até mesmo sobre a minha vida.

Não, sei que nada do que foi dito por você hoje é verdade;sei que foi tudo para me confortar, me tranquilizar, talvez. Eu tenho consciência. Mas no fundo, e nem é tão lá no fundo assim, queria que tudo isso se tornasse verdade.

Que o amor batesse à porta, finalmente. que você se libertasse um pouco e deixasse de ter tanto medo de coisas que não vão te levar a lugar algum e que eu mesma posso te provar que são capazes de acontecer, sim, se você deixar.

Queria que eu estivesse mais forte, para te passar mais força e segurança de que tudo vai ficar bem, mas ninguém está bem agora e é tudo muito incerto. Nenhum de nós consegue afirmar nada com certeza, mas também não conseguimos nos afastar.

Que fazer?Como podemos nos ajudar assim? Na verdade, não podemos. Mas se perto faz mal, longe, faz pior, verdade seja dita.

E isso é tudo cogitação. Longíqua cogitação de que você realmente vai fazer o que falou, que é o que eu quero mais que tudo, mas, que ao mesmo tempo, tento não criar nenhuma expectativa (impossível).

Botei um toque especial só pra você, para não ir correndo atender ao celular, quando já saberei que nem é você. Você continua praticamente sem contato comigo e agora, mais que nunca, depende de você. Apenas de você.

Porque eu estou cansada, exausta, na verdade. E você já sabe de tudo. O que eu sinto, penso e repenso, meus medos e preocupações. O comodismo não sai da minha cabeça, você sabe.

Adoraria que me provasse o contrário, em todos os sentidos.

Todos sabem o quanto poderíamos ser felizes juntos, mas pior ainda é, por causa de você, sermos tudo aquilo que não fomos.

Se joga de uma vez, de olhos fechados, que eu prometo que te seguro. Que você não vai quebrar a cara. Não por falta de amor, sentimento e atenção, ao menos. E se não for por isso, nem sei dizer porquê seria, já que não é de hoje que tentamos.

Ah..cansei agora.

Depois passo mais alguns caracteres a tentar te encorajar.

Stupid baby-boys

- poor thing! you really should get over him! forget him....I know it's hard but you'll feel better. just think about the pain he puts you through then it gets easier to forget him.....can I be completely honest with you??? without you getting angry?

- sure, please.

- you really have to grow up when it comes to relationships, little cousin! it is probably better to learn how to be alone! only as a happy single you'll be able to have a fullfilling relationship! trust me....it took me 3 years to learn that! Enjoy it and forget him! show him that you don't need him and I'm sure as hell that you don't need him....it's the opposite! he fucking needs you!!!!!! You feel sorry for him but does he feel sorry for you???

- yes....i know all that...but it´s too fucking hard! i guess not...

- i don't think he gives a damn! someone can be a good friend but a shitty boyfriend.....he's useless as a boyfriend. No offense....I had boyfriend once and he was worse than your ex! I coulnd't stand him anymore. I always had the feeling that I needed to save him and comfort him. you just forget your needs and wishes.....I didn't want to upset you and I am sorry if you're feeling worse than before. you can always count on me, sis!

- i know, sis. u didn´t upset me; in fact, i´m feeling better now

- i´m angry with him and that´s all i need

-good! I'm happy for you....anger is a much better feeling! It's my favorite one....just kidding

- but it is. it´s the best way to forgget those stupid baby-boys

- yeah....I wasn't kidding....it's the best. assholes!

- completely

[extraído de um diálogo telefônico de um filme aí que peguei pela metade, sem legendas em português, copiei ipsi literis (acho que é assim que escreve, sei lá)]

sexta-feira, maio 05, 2006

Messed up

- Sinceramente, você me considera um perigo à sociedade?


- Você se envolveu e se relacionou profundamente com uma pessoa que a fez duvidar de tudo; de suas convicções pessoais e de tudo o que você considerava certo e seguro. Ele bagunçou todos os pontos da sua cabeça, da pior maneira possível.

- É...mas isso não é motivo para eu tentar matá-lo.

- Talvez ele merecesse, meu bem.

- É, talvez você merecesse mesmo.

[extraído de Boston Legal, com adaptações à minha realidade, claro. Coincidência?]

you and me....????

Não suporto mais viver assim. Que patético.parece aqueles inícios de música de banda de pagode, que procura as frases mais simples para conseguir rimas idem. Já fiz a primeira regressão do texto, meu Deus, como tenho piorado. O fluxo de pensamentos é enorme, as idéias, infinitas. passar para o papel é que o é. Quase impossível expressar tudo isso que eu sinto e que se passa dentro de mim. Não aguento mais você perguntando a cada instante em que estamos juntos "como eu estou", "se está tudo bem", "se eu tomei os remédios", "se estou me sentindo bem", "se dá para dirigir". Porra, claro que não. Pensa que é assim? Pensa que tudo vai voltar ao normal como num passe de mágica? E o mal-estar que eu ando sentindo toda semana e nem consgio definir se é mesmo mal-estar ou apenas mais uma fuga dessa rotina que eu tenho que cumprir todos os dias e que eu não aguento mais, simplesmente não suporto??

Isso tudo me irrita por demais. E eu acabo sendo grosseira. Daquelas sem qualquer educação. Sinto vontade de rasgar tudo, quebrar os malditos bibelôs - que eu nunca gostei mesmo -, jogar fora tudo de inútil, jogar as roupas no chão e ver se assim consigo, finalmente, te tirar da minha vida. Consigo nada, eu sei.

Que seja, como você diria.

Choro porque o som não liga e me troco com uma menina de 15 anos que não tem absolutamente nada a ver com minhas neuras e meus problemas, mas que está sofrendo comigo, enquanto eu eu desconto minhas frustações e insatisfações em cima dela. Tudo isso queima e me rasga por inteiro. Estou sendo consumida por mim mesma e não suporto mais isso. Estou definhando. Minha alma, ao menos, está. Não tenho forças, disposição, ânimo, energia. Meus olhos são tristes agora. Melhor, meu olhar. Mesmo quando com um sorrisão estampado - cada vez mais raros - você nota que eu mudei. Que eu não sou mais a mesma. Que a dor me consumiu e sugou minha energia, realmente. Ironicamente, estou com cara de panda: branca e ao redor dos olhos, tudo preto. Ao me olhar no espelho, vejo isso e dói. Dói por todas as nossas brincadeiras sobre isso. Deve ser por isso que o único programa que sinto vontade de fazer é ir à praia (pasmem!). Para tirar essa cara de anêmica, esse olhar de preto-e-branco e, (in)conscientemente, para deixar sempre as marquinhas que você tanto ama. No fundo, espero que um dia você as veja de novo. Mas sei que isso não vai passar de um desejo infantil, sou consciente disso. Enquanto isso, sigo seguindo com meus pequenos desejos, os mais obscuros, outros nem tanto assim.

E a cada dia, mais distante de você. (in)felizmente.

p.s.:ao final do texto, aquele babaca vem me perguntar se eu tenho origem russa...ânsia de vômito agora. corro para o banheiro com a mão na boca, mas o desejo é de vomitar em cima daquele terno azul royal dele!

quinta-feira, maio 04, 2006

Escrevi E Mandei

te liguei ontem e vc nao atendeu nem retornou. imagino que tenha ficado assustado comigo.
queria pedir mil desculpas pelo meu comportamento, vc sabe que na verdade eu não sou assim.
lógico que eu tô com saudades, lógico que sinto sua falta, lógico que adoraria ter te dado um beijo, mas não penso, de verdade, na possibilidade de voltarmos.
ia me causar muito mais sofrimento.
foi um momento de fraqueza, uma saudade enorme que tomou conta de mim depois de 2 meses sem ter notícias suas.
dói.vc nem tem idéia do quanto.
eu sinto a sua falta, como disse, do xoxoxo. o xoxoxo mesmo. o amigo, o companheiro e do namorado tb, pq não?mas é da gente que mais sinto falta. é não poder te procurar sempre que preciso, é não poder conversar sobre tudo e sobre nada, é não ter com quem rir sobre as maiores besteiras, é não ter um colo pra encostar minha cabeça e fazer cafuné e vice-versa. é não ter vc em minha vida. vc mesmo, não só o namorado, sabe?acredite, por favor.
eu sinto falta das nossas conversas doidas no msn e ao vivo, dos nossos abraços apertados, das nossas brincadeiras, das implicâncias. de tudo isso.
quando eu te mandei a msg ontem, era pra deixar bem claro que a nossa amizade é o mais importante para mim. e sempre vai ser. vc ainda é meu melhor amigo, ainda que a gente não se fale mais, ainda que eu ainda chore ao lembrar de nós dois.
mas isso é pq ainda gosto de vc como namorada, não consegui separar isso ainda. mas vou conseguir.
e tb pq estou doente.muito. tomando remédios para conseguir sair da cama todos os dias e não tratar todo mundo mal. pra conseguir raciocinar um pouco, pq produzir eu ainda não consigo. pra continuar na faculdade, pq por mim, teria trancado.pra conseguir tomar banho, escovar os dentes e pentear os cabelos todos os dias. vc não faz idéia do quão impossível isso tem se tornado...
e eu não tenho mais vc pra conversar sobre tudo isso. e nem posso fazer isso com vc. não é justo. vc já tem problemas demais na sua vida para ainda se preocupar com os meus.
o "amo vc.para sempre" de ontem, foi "lato sensu", juro. amo você por você. amo nossa amizade e tudo que vivemos. e, mesmo doente, quero fazer parte da sua vida.
não quero saber algo de importante pelos outros. não quero que vc se prive de uma boa conversa comigo com medo de não me fazer bem. por favor, não faça. eu me sentirei muito mais feliz sabendo que vc ainda se sente do mesmo jeito comigo. que pode conversar sobre tudo, que pode chorar, que pode abraçar, ficar calado por horas e horas, que pode ser consolado por mim, simplesmente.
não hesite em me ligar por nada neste mundo, por favor. me prometa isso. não hesite em me procurar jamais.jamais. quero saber da sua vida, da sua família, da sua vó, principalmente. quero saber de vc e que bobagem é essa de pensar em trancar a faculdade.
vc vai ver....vai demorar um bocado, mas vamos voltar ao normal. esse é o primeiro passo. não vamos estragar tudo, bezinho.
e desculpa te chamar de bezinho. é força do hábito.
por favor não se assuste com a msg de ontem, com o telefonema, com meu choro compulsivo. vc sabe que não foi só pq te encontrei. é pq não estou bem, de verdade. e continua no mesmo esquema de apenas vc saber. e eu prefiro que continue assim, na verdade.
não se assuste com minha grosseria e falta de interesse nas "fofocas" que vc ia contar. era proteção. eu estava tão mal e destruída naquela hora que não conseguia pensar mais em nada. eu sei que vc não fez por mal. no fundo, eu sei.
mas ainda não tomei consciência total disso e vez por outra sou tomada por dúvidas profundas à procura de explicações que não existem. e sou tomada por raiva tb, por me sentir traída pelo meu melhor amigo.
era pra eu estar te falando isso olhando nos seus olhos, tentando não chorar e esclarecer tudo. mas é muito difícil pra mim ainda. só queria esclarecer tudo e pedir desculpas, mais uma vez.
e pedir que vc não se assuste, nem se afaste. eu sinto sua falta, xoxoxo. do xoxoxo que eu conheci e aprendi a amar. do xoxoxol nao-superficial. do xoxoxo que não é apenas o mestre. do xoxoxo amigo, irmão, companheiro. do xoxoxo que tem o melhor abraço do mundo. do xoxoxo que não sabe o que falar, mas estende a mão e não vai embora. que não me deixa enquanto eu choro. que tenta a todo custo me deixar feliz.
não vamos estragar tudo, por favor. sinto sua falta demais, mas ainda não consigo conviver com vc.
mas te amo, independente disso.
e não se preocupe, não quero voltar, nem vou ser uma daquelas ex que ficam perturbando. vc sabe que não sou assim, que não faço isso.
este e-mail agora e todas as outras vezes que conversamos foi em prol da minha cabeça (que não consegue mais raciocinar) e da nossa amizade (que é das coisas mais importantes na minha vida)
ad infinitum kisso. pra sempre.

terça-feira, maio 02, 2006

Conversas de msn...


- Vc foi das pessoas do curso q eu simpatizei na primeira vez q vi. O fluxo de energias, se é q ele existe, bateu na hora.

-
Também concordo.

-
Embora eu reconheça q o jeito q eu te notei foi, no minimo, engracado.

-
pela bunda? (ele uma vez me "confidenciou" que reconhece toda mulher pela bunda)

-
Nao. Nao vai rir de mim, hein?

-
Tah

-
Eu lembro qdo tu entrou. Eu te achei linda demais. Reparei na boca e na tua pele, q é muito branca. E, principalmente, nos teu pés. Eu acho eles lindos, branquinhos... q foi? Ta chocada?:)

-
ooooooooooowwwwwwwwwwww

-
Tô nao. Tô emocionada.Desacostumei a ser notada, ainda mais de um jeito tão sutil, singelo, até.


(obrigada.vc nao sabe o quanto este pequeno comentário sobre algo que aconteceu há 4 anos me tocou. me fez chorar de uma maneira quase que feliz. e eu quase sorri de novo, finalmente. se todos fossem iguais a você...)